Letter for Noël on Her Birthday
From Gospel Translations
27 de Dezembro é o dia de aniversário de Noel Piper. Nesta carta aberta, o marido John celebra a dádiva do seu apoio.
Querida Noel,
Parabéns, Noel. O teu nome sustenta a tua hora. Nasceste dois dias depois do Natal. Quando, em 1947, o teu pai, algures pelo mundo ao serviço da Marinha, recebeu o telegrama a informar que Noel Francis Henry tinha nascido, enviou um telegrama de volta a perguntar: "Rapaz ou rapariga?"
Desde o primeiro dia em que te vi, no verão de 1966, nunca me pus essa questão. Tudo em mim dizia, Rapariga! Agora, 38 anos de casamento acabados de celebrar (21 de Dezembro), estou profundamente agradecido por teres sido e continuares a ser maravilhosamente mulher.
Esse era o primeiro critério para uma esposa—ser mulher. O segundo era: estimar Jesus Cristo. O terceiro era gostar de mim. O quarto era estar disposta a ir para onde quer que Deus nos chamasse. (Lembras-te da conversa que tivemos no sofá do teu apartamento, no primeiro verão em que eu enumerei todos os lugares difíceis de que me conseguia lembrar e tu disseste Sim? Eu nem te tinha ainda pedido em casamento.)
De facto, uma das coisas que continuo a gostar em ti até hoje é o teu empenho em ir para qualquer lado e fazer qualquer coisa independentemente das circunstâncias, desde que seja sob a orientação de Cristo. Uma das tuas frases mais famosas perto de Belém foi quando me senti tão desencorajado num Domingo à tarde depois da missa, após o almoço, em que pus as mãos no rosto e disse “Acho que devemos ir para África.” E tu do quarto, sem hesitar, disseste, “Diz-me quando devo fazer as malas.” Fantástico!
Que dádiva que tu és para mim! I hope you don’t mind my glorying in getting gifts on your birthday. All Christian Hedonists know that when I exult in you as a gift on your birthday you get the honor! I am happy to have it so.
Por isso, hoje celebro a bênção do teu apoio sólido e protector, camada sobre camada.
- Apoiaste-me na minha fé. Quando vacilei perante o desânimo, tu nunca te deixaste ir abaixo, mantiveste-te firme. Orientaste-me para o nosso soberano Rei, uma e outra vez.
- Apoiaste-me na teologia, desbravando os lugares obscuros e ficando, por fim, onde eu fico; contente por exultar comigo a boa-nova a nós pecadores na Divina Graça de Deus. Oh, that all could see how precious it is! Faithful to us for his sake, not finally ours. Nothing more solid and sure!
- Apoiaste-me no trabalho e na verdade, mas nunca de modo bajulador ou auto-inflamado. És particularmente imune a John Piper. És apenas rocha um sólido refúgio e ali para ele.
- Apoiaste-me na gestão da casa com quatro filhos pequenos, agora crescidos e uma filha nascida fora de tempo, ainda em crescimento. Só uma mãe pode saber o que custa ao coração e ao corpo estar sempre presente para as crianças. Mas eu tenho consciência disso e não o tenho como dado adquirido. É algo que deve ser louvado. O preço foi elevado. Os nossos filhos não são perfeitos, mas são fortes com a tua força e isso deixa-me contente. Que a Talitha possa dar essa força ao seu homem.
- Apoiaste-me tal como o fez a noiva da Canção de Salomão—dando-me mais prazeres do que aqueles que eu poderia alguma vez merecer e acalentando em mim esperanças de que o paraíso, que tem de ser melhor embora lá não haja casamento, será indescritivelmente bom.
- Apoiaste-me no pedido invulgar que Deus me fez —privado (porque eu escrevo), público (porque eu prego) e controverso (porque eu tomo algumas posições impopulares). Em privado proteges-me, em público apoias-me, na controvérsia ajudas-me a manter o rumo.
Quando estivemos juntos em Red Wing, pela altura do nosso aniversário há dois dias atrás, disse-te sentidamente (uma frase em que sempre acreditaste):Todos estes anos juntos e mesmo agora, só tenho olhos para ti - até na minha mente. Disseste-me; "Esse é um bom presente de aniversário." E eu transformei-o num poema. É um voto renovado: Só tu, Noel. Só tu, até que a morte nos separe. Amo-te
Johnny
For None But You
December, 2006
Before his boils made him unable to
Feel anything but pain,
Job made a covenant: “I will be true,”
He pledged. “If I should gain
Or lose the world, I will not use my eyes
To look upon a maid,
Nor let my mind spy or pursue a prize
By which you are betrayed.”
And thus he loved his wife with all his heart.
And I have done the same,
But not to imitate, as though the art
Of such obsession came
By wanting more, and saying No to this.
It has not been that way,
Though tearing out the eye is good, the bliss
Of eyes that will not stray
Is best. Nor do I mean such bliss that breaks
Beneath the weight of pain,
But ever holds like steel and never shakes
Beneath a world of strain.
This is the deep allegiance of my eyes
And of my mind and heart.
It is not wrought by pow’r of will that tries
With effort to depart
From foreign fire. It is a gift to me
And you. I will be true,
So help me God. These eyes will never be
For anyone but you.